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OS LIVROS DA BÍBLIA - Parte II
17-Jun-2023
By: Wikipedia
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Conheça a origem de alguns nomes dos livros da bíblia
Outros livros:
O Livro dos Juízes (em hebraico: ספר שופטים, Sefer Shoftim=plural de "shofet") é o sétimo livro da Bíblia hebraica e do Antigo Testamento da Bíblia cristã. Ele narra a história dos juízes bíblicos, os líderes inspirados cujo conhecimento direto de Javé permitiu-lhes agir como campeões dos israelitas contra a opressão de monarcas estrangeiros e como modelos do comportamento sábio e fiel requerido deles por Javé depois do êxodo do Egito e da conquista de Canaã. As histórias seguem um padrão consistente por todo o livro: o povo se mostra infiel a Javé, que, por isso, os entrega na mãos de seus inimigos; o povo se arrepende e implora misericórdia a Javé, que lhes envia um líder ou campeão ("juiz"); o juiz liberta os israelitas da opressão e eles prosperam, mas logo caem novamente na falta de fé e o ciclo se repete. Estudiosos consideram que muitas das histórias em Juízes são as mais antigas da história deuteronômica com uma grande redação no século VIII a.C.; alguns trechos, como o "Cântico de Débora", são muito mais antigos e podem ser de uma época próxima à que o livro relata.
Do hebraico "Melakim" ("Reis") na Bíblia cristã, os dois Livros dos Reis, geralmente chamados de I Reis e II Reis, concluem uma série de livros conhecidos como "história deuteronômica", que começa em Josué, passando pelo Juízes, Samuel e Reis, mas não Crônicas, cujos dois livros foram escritos, segundo muitos estudiosos, para prover uma explicação teológica para o Cerco de Jerusalém (587 a.C.) que resultou na destruição do Reino de Judá pelo Império Babilônico em 586 a.C. e para prover uma base para o retorno do exílio.
Na Bíblia hebraica, os dois livros de Reis estão reunidos num único livro, chamado Livro de Reis (em hebraico: ספר מלכים, Sepher M'lakhim), o quarto livro do Nevi'im, a segunda divisão do Tanakh, e parte da subdivisão dos Antigos Profetas. Na Septuaginta, os livros de Samuel e Reis eram parte de um único texto divido em quatro livros. Os dois livros de Samuel eram chamados de I Reis e II Reis e os modernos livros dos Reis eram chamados de III Reis e IV Reis (em grego: Βασιλειῶν, "reis").
Os dois livros dos Reis apresentam uma história de Israel e de Judá da morte de David até a libertação de Joaquim do cativeiro na Babilônia, um período de cerca de 400 anos (c. 960–560 a.C.).
Os dois Livros de Crônicas (em grego "Paraleipomena" = "as coisas omitidas"; no hebraico "Dibrê Haiiamim" = "acontecimentos dos dias"), geralmente chamados de I Crônicas e II Crônicas, são livros do Anantigo Testamento da Bíblia cristã. Eles geralmente aparecem depois dos dois Livros de Reis e antes do Livro de Esdras, concluindo a seção conhecida como "livros históricos do Antigo Testamento", também conhecida como "história deuteronômica".
Na Bíblia hebraica, os livros de Crônicas aparecem num único livro, chamado "Diḇrê Hayyāmîm" (em hebraico: דִּבְרֵי־הַיָּמִים, "O Assunto dos Dias") e é o livro final do Ketuvim, a terceira e última parte do Tanakh. As Crônicas foram divididas em dois livros na Septuaginta, a tradução da Bíblia para o grego koiné realizada no século II a.C., chamados I e II Paralipoménōn (Παραλειπομένων, "coisas deixadas de lado") ou Paralipômenos. O nome em português deriva do nome em latim destes livros, "chronikon", que foi dado por Jerônimo em sua tradução no século V.
Crônicas apresenta a narrativa bíblica começando no primeiro ser humano, Adão, e atravessando a história de Judá e Israel até a proclamação do rei persa Ciro, o Grande (c. 540 a.C.) libertando os israelitas do cativeiro na Babilônia.
Salmos (do grego Ψαλμός, em transliteração latina música, pois o nome no original hebraico é מזמור em transliteração latina mizmor ou música) ou Tehilim (do hebraico תהילים em transliteração latina louvores) é um livro do Tanakh (faz parte dos escritos ou Ketuvim) e da Bíblia Cristã, sucede o Livro de Jó, pois este encerra a sequência de "livros históricos", e antecede o Livro dos Provérbios, iniciando os "livros proféticos" e os "livros poéticos", em ordem cronológica, sendo o primeiro livro a falar claramente do Messias (ou Cristo) e seu reinado, e do Juízo Final. É o maior livro de toda Bíblia e constitui-se de 150 (ou 151 segundo a Igreja Ortodoxa) cânticos e poemas proféticos, que são o coração do Antigo Testamento. É espécie de síntese que reúne todos os temas e estilos dessa parte da Bíblia,, utilizado pelo antigo Israel como hinário no Templo de Jerusalém, e, hoje, como orações ou louvores, tanto no Judaísmo, no Cristianismo e também no Islamismo (o Corão no cap. 17, verso 82, refere os salmos como "um bálsamo"). Tal fato, comum aos três monoteísmos semitas, não tem paralelo, dado que judeus, cristãos e muçulmanos acreditam nos Salmos que foram escritos em hebraico, depois traduzidos para o grego e latim.

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