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A BÍBLIA E SUAS ORIGENS - Parte VII
17-Jun-2023
By: Biblia em Bytes
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Copta: Esse é o Novo Testamento do Egito. Há duas variações desse texto, dependendo
de sua localização geográfica. O saídico veio do sul do Egito, contando com
manuscritos desde o século IV. O boárico veio do norte do Egito, contando com
um manuscrito do século IV, mas os demais são de origem bem posterior. Nos séculos
depois do século IV, os manuscritos coptas foram muito multiplicados, pelo que
há inúmeras cópias pertencentes à esta tradição. Formam um grupo valioso, pois
são de caráter "alexandrino", concordando com os manuscritos gregos mais antigos
e dignos de confiança. A LÍNGUA DO NOVO TESTAMENTO O GREGO COINÊ
Armênio: Essa tradição começou no século V. Com excessão do latim, há mais manuscritos
dessa tradição do que qualquer outra. Já foram catalogados 2000 deles. A versão
armênia tem vários representantes do tipo de texto "cesareano", mas muitos pertencem
à classe bizantina.
Geórgico: Os georgianos eram um povo da Geórgia caucásia, um agreste distrito
montanhoso entre os mares Negro e Cáspio, que receberam o Evangelho durante
a primeira parte do século IV. Supomos que a tradição geórgica dos manuscritos
começou não muito depois, mas não há quaisquer manuscritos anteriores ao ano
de 897. O seu tipo de texto é cesareano.
Etíope: Essa tradição conta com manuscritos datados desde o século XIII. Há
cerca de 1000 desses manuscritos, essencialmente do tipo de texto bizantino.
Gótico: Algum tempo depois dos meados do século IV, Ulfias, chamado o apóstolo
dos godos, traduziu a Bíblia do grego para o gótico, uma antiga língua germânica.
Agora há apenas fragmentos, do século V em diante. São essencialmente do tipo
de texto bizantino, com alguma mistura de formas ocidentais. O texto bizantino,
entretanto, é uma variedade anterior àquela que finalmente veio a fazer parte
do Textus Receptus.
Árabe e Persa: Alguns poucos manuscritos tem sido preservados nesses idiomas; mas são de pouca
importância no campo da crítica textual. Quanto à versão árabe, os problemas
de estudo são complexos e continuam sem solução, pelo que é possível que ela
seja mais importante do que se tem suposto até hoje.
Se olharmos para a Septuaginta, em que se traduz o hebraico torah,
veremos que o judeu helenizado considerava a palavra traduzida para o grego
não como um princípio abstrato, mas como a vontade graciosa de um D'us pessoal
a seu povo. O verbo metanoe w
, significava para o grego a mudança de mente ou opinião, mas usado pelos profetas
hebreus, por João Batista e Jesus, queria dizer completa mudança de caráter
e disposição, abandono completo da atitude negativa para com D'us e consigo
próprio e tomada de outra posição diferente, positiva. Esta mudança de significado
é alcançada pelo conceito de pecado dos judeus, diferentes dos gregos em tudo.
Algumas palavras são resultados de simples transliteração, como:
allheluia, amen,
golgoqa, satan,
libanos, manna,
sabaton,
etc... Existe ainda a presença de outros elementos estrangeiros, como egípcios
(Biblos, sinapi):
macedônios (parembolh);
persas (gaza, sandalion),
fenícios (arrabwn),
etc... A influência cristã na semântica das palavras e na sintaxe do Novo Testamento
é notável. Alguns desses novos significados tem um caráter técnico ou ritual:
adelfos, para irmãos da mesma fé; apostolos,
no sentido oficial de aggelos; glossa
como "dom de línguas";iereis como apelativo dos
cristãos; porfeteuw, como uma função cristã, e outros
termos como ekklesia, diakonos,
episkopos, etc., que passaram a ter novos significados.
Os autores do Novo Testamento deram, em geral, um novo tom a seus vocábulos. AS "ADIÇÕES" FEITAS À BÍBLIA
Elevaram, espiritualizaram e transfiguraram palavras então correntes, colocando
velhos termos em nova roupagem, acrescentando mais brilho à concepções já luminosas.
Palavras como agaph, eirhnh,
zwe, pistis, swteria,
caris, suneidhsis transformaram-se
em instrumentos de grande poder a elevar a língua do Novo Testamento a pedestal
de glória que só com o novo movimento poderia alcançar.
Isso nos mostra a diversidade de formas que o Eterno se utilizou para compor
o Livro Sagrado, pois foi através de aproximadamente 40 homens, em épocas diferentes,
utilizando-se de duas línguas muito ricas em sua terminologia. Assim o Eterno
Deus dá vazão à revelação de Sua Pessoa e de Seus propósitos para que a humanidade
possa então conhecê-lo definitivamente como Ele realmente é! Hoje temos à nossa
disposição todo o conjunto de Escritos Inspirados, o qual chamamos de "Bíblia",
com um ingrediente que é fundamental para nós: tudo reunido e traduzido em nossa
própria língua! Aqueles que desejam conhecer à D'us podem fazê-lo adquirindo
em qualquer livraria uma Bíblia. Esta conduzirá o homem de volta até seu Criador
e Senhor! Só podemos concluir dizendo: esta é realmente a Palavra de Deus!
1) - As palavras em itálico: elas não constam no original e servem para complementar o sentido
do texto. Seu objetivo é enfatizar e firmar algo que está sendo dito.
2) - Palavras entre parêntesis: enquanto as palavras adicionais aparecem em itálico em algumas versões,
em outras isso ocorre através do uso de parêntesis.
3) - Palavras na margem ou no rodapé: determinados trechos ou palavras encontrados ma margem
ou no rodapé de nossas Bíblias são a tradução ou explicação de um texto ou palavra
duvidosa.
4) - Divisão em capítulos e versículos: Isso também não existe nos originais. Em alguns casos
este tipo de divisão prejudica, pois "quebra" o texto e tira o sentido completo
do mesmo, prejudicando assim a sua interpretação.
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